Um assunto que tem se tornado cada vez mais popular no universo da queda de cabelo é a Finasterida tópica.
Muitos homens se sentem mais confortáveis psicologicamente em usar a versão tópica com objetivo de diminuir as chances de ter efeitos colaterais sexuais.
Índice de conteúdo
- Histórico da finasterida
- Finasterida tópica
- Controvérsia sobre efeitos colaterais
- Manipulação
- Conclusão
Histórico da finasterida
A finasterida foi lançada para tratamento de queda de cabelo nos Estados Unidos em 1997, são mais de 25 anos no mercado.
Sabemos que aconteceram casos de pacientes com efeitos colaterais, no entanto a porcentagem é mínima, ainda mais com o crescimento da micro dosagem.
Você pode conferir um pouco mais sobre isso em nosso artigo sobre riscos de efeitos colaterais da finasterida.
Finasterida tópica
Nos últimos anos as pessoas começaram a usar Finasterida tópica e a teoria por trás é que se você apenas aplicá-la localmente no couro cabeludo você deve manter o efeito relativamente local e, portanto, diminuir o risco de efeitos colaterais.
No entanto, vamos colocar um pouco mais de contexto para validar ou não essa teoria.
Basicamente, a testosterona é convertida em di-hidrotestosterona (DHT) através da enzima 5-alfa redutase; e se você tem muito DHT no organismo (ou seja, muito DHT no folículo piloso) isso causa a miniaturização dos cabelos.
A função da Finasterida é bloquear a enzima 5-alfa redutase de maneira a evitar muita conversão de DHT. O objetivo é diminuir o DHT em 2/3, e não totalmente.
A teoria original por trás do uso de Finasterida oral (em vez de topicamente, como o Minoxidil) era que as enzimas 5-alfa redutase também existem no fígado e, portanto, se você está convertendo testosterona em DHT no fígado e o suprimento de sangue do fígado está passando pelo couro cabeludo, você está fornecendo DHT para o couro cabeludo.
Dessa forma, a teoria original é de que ao tomar o comprimido por via oral para poder bloquear a enzima no fígado garante que um menor nível de DHT seja entregue aos folículos pilosos.
Mas devido às pessoas estarem preocupadas em ter efeitos colaterais ao usá-la oralmente, a teoria agora é de que a versão tópica poderá (teoricamente) diminuir as chances de efeito colateral.
Dessa forma, nos últimos anos temos pesquisas sendo feitas e as concentrações para Finasterida aplicada topicamente normalmente são em torno de 0,1%, mas em alguns casos 0,25% (dosagem carece de fontes, consulte um médico).
Mas fique atento, pois a dosagem é por ml, então se você colocar muito no seu couro cabeludo pode estar fazendo algo errado.
A ideia é usar diariamente e topicamente uma dose baixa na área de afinamento (não adianta colocar na área já careca, pois não vai funcionar) e verificar se ocorre algum efeito colateral.
Controvérsia sobre efeitos colaterais
Há uma discussão muito acirrada no momento sobre se a solução tópica realmente abole os efeitos colaterais.
Portanto, muito médicos estão prescrevendo a solução tópica para tranquilizar seus pacientes, mas ainda não é um consenso se realmente você ficará livre de efeitos colaterais.
Manipulação
O ponto negativo é que ao contrário da solução oral, que está disponível em várias marcas e farmácia, a solução tópica é mais difícil de encontrar e mais cara para manipular.
Conclusão
Normalmente, a finasterida tópica não será a primeira indicação dos médicos, que provavelmente recomendaram a solução oral por ser mais fácil de usar e de encontrar. Nossa expectativa é que mais estudos científicos sérios sejam realizados nos próximos anos para que possamos ter conclusões reais sobre o uso da finasterida tópica como solução efetiva e talvez sem efeitos colaterais.